O CAMPO
O Campo, apoiado pelos parceiros, trabalha junto aos grupos comunitários desde 1987. Sempre ouvindo os grupos e com eles procurando encontrar soluções criativas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Assim tem sido desde a sua criação. Primeiro no trabalho com as creches e brinquedotecas, depois na formação profissional/geração de renda e em seguida, na educação ambiental. Na medida em que entidade e grupos caminham, percebem que é necessário fazer mais para o desenvolvimento comunitário. E novos projetos vão surgindo na busca de uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna.
Missão: Apoiar grupos populares, fortalecendo a organização comunitária como força transformadora que contribui para ampliar a cidadania e melhorar a qualidade de vida.
Muitas são as organizações não governamentais sérias do país, mas nem todas têm um trabalho com comunidades tão forte e duradouro como o feito pelo Centro de Assessoria ao Movimento Popular – CAMPO –, criado em 1º de outubro de 1987, com a ideia de fortalecer os grupos populares de baixa renda do Grande Rio de Janeiro, na busca da melhoria da qualidade de vida e na construção de uma cidadania mais ampla.
Entre seus fundadores, estão pessoas engajadas e com atuação ligada à Igreja Católica, principalmente com trabalhos sociais a partir das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que apostavam na mobilização e na conscientização, principalmente dos jovens, para o fortalecimento e o desenvolvimento comunitário.
O ex-jesuíta e economista belga, Cristiano Camerman, foi o idealizador da instituição. Como padre, morou cerca de quatro anos na favela da Rocinha, Zona Sul da cidade, onde, entre outras ações, ajudou a revitalizar a Ação Social Padre Anchieta (ASPA), uma organização não governamental que havia reduzido suas atividades, e ainda ajudou a criar a primeira creche na comunidade. “No início, eu fui pra lá para celebrar missas naquela enorme comunidade, mas eu queria também ouvir as pessoas para ver com elas como transformar juntos o bairro”, destacou. Após deixar os jesuítas, Cristiano decidiu investir na criação do CAMPO. “Queria continuar com o trabalho na Rocinha, só que de forma mais independente”, disse. A partir daí, chamou alguns amigos, foi em busca de recursos, e se tornou o coordenador da Instituição, assim como permanece atualmente, participando da coordenação colegiada da entidade, composta por outros integrantes.
Ao longo da sua trajetória, já foram estabelecidas parcerias com mais de 250 entidades.